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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Juca do Acordeom



Abdalla Chalub, O Juca do Acordeom
Circa 1900 Rio de Janeiro, RJ
 1969 Brasília, DF
Iniciou a carreira em meados da década de 1940 como integrante do Trio Guarás criado por ele e pelos irmãos Pimentinha no violão e Toninho no pandeiro, com o qual gravou em 1945, pela Continental, os sambas "Adivinhação" e "Palhaço apaixonado", ambos de Príncipe Pretinho. Pouco depois, passou a atuar fora do Trio Guarás utilizando o nome artístico de Juca do Acordeom e seu conjunto. Em 1954, lançou disco pela Sinter em cujo selo aparece como Juca e seu conjunto, registrando o baião "0x0", de sua autoria e José Luiz, e o samba "Czardas", de Monti. Pouco depois, já como Juca do Acordeom e seu conjunto gravou o baião Zé Praxede, e o "Corridinho nº 100", de Américo Castro e Ari Vieira. No mesmo ano, participou do LP "Azes do acordeom" lançado pela Sinter, do qual fizeram parte os instrumentistas Manoel Macedo, George Lavelatte, e João Donato. Nesse disco, participou das faixas "0 X 0", de sua autoria e José Luis, e "Czardas", de Monti. No ano seguinte, participou do disco "Ecos de 1955", da Sinter, que contou com as presenças de Luis Bandeira, Neusa Maria, Trigêmeos Vocalistas, Eduardo Patané, Ataulfo Alves, Gilda Valença, e Carlos Augusto. Nesse LP interpretou fox-trot "Horizonte", de Agustin Lara. Ainda em 1955, a gravadora Sinter lançou o LP "Ouvindo Juca do Acordeom" que reuniu sucessos interpretados por ele e lançados em discos de 78 rpm. Apareceram nesse disco as músicas "0 X 0", com José Luis, "Minha pequena melancólica", de Burnett, Norton e Watson com versão de Osvaldo Santiago, "Czardas", de Monti, "Corridinho Nº 100", de Américo Castro e Ari Vieira, "Horizonte", de Agustin Lara, "Zé Praxedes", de sua autoria e José Ramos, "Ondas hertzianas", de Vicente Paiva, e "Cabra Chico", de sua autoria, José Luis e Vivaldo Medeiros. Por essa época, excursionou com o Trio Guarás a São Paulo acompanhando o Trio de Ouro. Em 1956, lançou pela Sinter o LP "Juca do Acordeom em sambas" no qual interpretou os sambas "Morena boca de ouro", de Ary Barroso, "Nega", de Waldemar Gomes e Afonso Teixeira, "Leva meu samba", de Ataulfo Alves, "Falsa baiana", de Geraldo Pereira, "A voz do morro", de Zé Keti, "Molambo", de Jaime Florence e Augusto Mesquita, "Favela", de Roberto Martins e Waldemar Silva, "Alguém como tu", de Jair Amorim e José Maria de Abreu, "A grande verdade", de Luis Bittencourt e Marlene, e "Copacabana", de João de Barro e Alberto Ribeiro. Em 1957, teve suas interpretações para as músicas "My melancholy baby", de E. Burnett, e "Picadinho à baiana", de Luperce Miranda incluídas no LP "Tarde dançante Nº 2" da Sinter e que incluiu ainda os instrumentistas Pedroca, José Menezes, Walter Gonçalves, Irany Pinto, Silva Leite, Eduardo Patané, e Britinho. Em 1960, tocou acordeom sozinho durante show de inauguração de Brasília no Palácio do Catetinho. No mesmo ano, passou a integrar a Orquestra Sinfônica da Rádio Nacional de Brasília como acordeonista, lá permanecendo até 1968.
 

3 comentários:

  1. Na verdade Juca era do estado de Minas Gerais nascido em 03/12/1927 e criado no Rio. Tenho uma matéria de 1954 sobre o lançamento do segundo disco dele na Sinter que fala isso. Américo Castro (Barbosa) nasceu na minha cidade: Pão de Açúcar-AL filho de Manoel Victorino Barbosa e Olympia Castro Barbosa em 03/12/1903. Tinha 3 irmãos músicos Manoel (1895-1960) e Genny nunca saíram de Pão de Açúcar mas José (Duda, 1901-1969) veio para o Rio em 1921 tocando trombone. Américo chegou ao Rio vindo de Maceió, onde estava desde 1923. Foi acolhido por seu irmão Duda e contratado por Fon Fon que o empregou na orquestra como baixista. Américo também tocava violino e clarinete.

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  2. Américo foi pro Rio no final de 1937.

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