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domingo, 3 de maio de 2015

Mary Terezinha



Mary Terezinha
Mary Terezinha Cabral Brum (Tupanciretã, 30 de março de 1948) é uma cantora e acordeonista gaúcha.
Muito conhecida no Rio Grande do Sul, Mary costumava tocar canções de Vitor Mateus Teixeira, Teixeirinha, e por isso foi apelidada inicialmente de "Teixeirinha de Saias", também conhecida como a “menina da gaita".
Em 1961, aos 13 anos, acabou conhecendo Teixeirinha, com quem teria uma relação amorosa e uma carreira que duraram 22 anos. E, teve dois filhos com Teixeirinha, o Alexandre e a Liane.
Com ele gravou diversos LPs, e participou de vários filmes, sendo todos eles, participando do papel principal ao lado do Teixeirinha, algumas trilhas sonoras eram interpretadas pelos dois entre as quais: "Ela Tornou-se Freira", "Casalzinho Violento", "O Afilhado", entre outras.
Gravou a milonga: "Gaúchinha Fronteirista" e o arrasta-pé: "Sou Levada", ambas de autoria do casal.
Em 1978, gravou o LP: "Mary Terezinha", lançado pela gravadora Continental. No mesmo ano, começou a se afastar de Teixeirinha, mas, se afastou definitivamente em janeiro de 1984, deixando um bilhete fatal: "Não me farei mais presente ao seu lado", depois de lido pelo cantor, foi seguido de um infarto, que, felizmente, não o matou.
Casou-se com o mentalista Ivan Trilha, no dia 22 de dezembro de 1984, na cidade de São Borja, estado do Rio Grande do Sul. Seu casamento com o Ivan Trilha durou menos de 5 anos e terminou em 19 de junho de 1989.
No início dos anos 1990, Mary Terezinha converteu-se à doutrina evangélica. A partir de então, passou a cantar músicas relacionadas ao novo credo, especializando-se no gênero gospel.
Em 1992, fora dos holofotes da mídia, lançou o livro "A Gaita Nua", sua autobiografia, na qual conta em detalhes os anos em que passou ao lado de Teixeirinha.
Como missionária evangélica, a “menina da gaita” continuou percorrendo o Rio Grande do Sul e o Brasil, agora levando mensagens de fé. No início dos anos 2000, gravou dois CDs: “Mari Terezinha” e “A serviço do Rei”, ambos com músicas de sua autoria cantadas ao som do eterno companheiro acordeom. Passou a ter o nome escrito sem a letra Y no final, Mari Terezinha. Seus discos louvam Deus e Cristo, numa linguagem simples e com ritmos já consagrados, tais como o xote e a vaneira. No primeiro CD, Mary dedica uma faixa ao testemunho de sua conversão. Durante alguns minutos, ela conta como foram os difíceis anos depois da separação de Teixeirinha e de que forma ela converteu-se à doutrina evangélica.
Em 2005, em entrevista à TV, Mary Terezinha falou dos anos em que conviveu ao lado de Teixeirinha. Foi no especial “Teixeirinha, o Gaúcho Coração do Rio Grande”, produzido pela RBS TV, em memória dos 20 anos da morte do cantor. Ela falou dos momentos difíceis e felizes ao lado do “rei do disco”.
Em entrevista ao jornal Zero Hora, 2006, ela revelou: “Não interessa o passado. Sou outra. Sou uma nova criatura. Não quero falar”.

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