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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Théo de Barros



Teófilo Augusto de Barros Neto, O Théo
10/3/1943 Rio de Janeiro, RJ
Compositor. Instrumentista. Cantor. Arranjador.
Filho do compositor alagoano Teófilo de Barros Filho. Começou a aprender violão aos 11 anos de idade, tendo estudado com Francisco Batista Barros, Tio Manuel, João Caldeira Filho, Leo Perachi e Alfredo Lupi. Compôs sua primeira música, "Saudade pequenina", aos 15 anos de idade.
Em 1962, teve seu primeiro trabalho registrado com a gravação de "Natureza e igrejinha" por Alaíde Costa.
Como cantor, estreou em disco no ano seguinte, interpretando as canções "Vim de Santana" e "Fim", ambas de sua autoria. Ainda em 1963, atuou como contrabaixista no Sexteto Brasileiro de Bossa, e apresentou-se como cantor e músico em televisão e em várias boates paulistas, como João Sebastião Bar, Baiúca e Jogral, entre outras.
Sua canção "Menino das laranjas" foi gravada por Geraldo Vandré em 1964 e por Elis Regina no ano seguinte, projetando-o como compositor.
Em 1966, participou do II Festival de Música Popular Brasileira com sua composição "Disparada" (c/ Geraldo Vandré), interpretada por Jair Rodrigues, Trio Maraiá e Trio Novo. A música obteve o 1º lugar, empatando com "A banda" de Chico Buarque. Ainda nesse ano, juntamente com Aírto Moreira, Heraldo do Monte e Hermeto Pascoal, formou o Quarteto Novo.
Participou de vários outros festivais e dirigiu diversas produções do Teatro de Arena (SP), destacando-se a montagem de "Arena conta Zumbi", de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal.
Escreveu, em parceria com Augusto Boal, a peça musical "Arena conta Bolívar", que excursionou, em 1967, pelo México, Peru e EUA, com o elenco do Teatro de Arena.
Participou, como compositor, da trilha sonora de "Quelé do Pajeú", filme dirigido por Anselmo Duarte em 1970.
Em 1972, assinou a direção musical da apresentação de "A capital federal", de Artur Azevedo, encenada no Teatro Anchieta (SP), sob direção geral de Flávio Rangel.
Assinou a produção musical e escreveu arranjos para "Música popular do centro-oeste", coleção de 4 LPs lançada pela gravadora Marcus Pereira.
Em 1979, fundou a Eldorado, em sociedade com Aluísio Falcão, lançando por esta gravadora o LP duplo "Primeiro disco", como compositor, intérprete, arranjador, produtor musical e diretor artístico.
Participou do LP "Raízes e frutos".
De 1981 a 1982, produziu e escreveu os arranjos para dois LPs premiados de Edu da Gaita.
Participou, em 1982, do Festival MPB Shell (Rede Globo), com a canção "Barco sul", composta em parceria com Gilberto Karan.
Trabalhou como arranjador para a Movieplay entre 1990 e 1993, em CDs como "The Best of Antonio Carlos Jobim", "The Beatles in Bossa Nova", "The Best of Chico", "Toquinho e Vinicius", "Pery Ribeiro Songs of Brazil" e "Jane Duboc".
Participou , em 1995, do VII Encontro da MPB com "Fruta nativa", em parceria com Paulo César Pinheiro. Em 1997, lançou o CD "Violão solo".
Atuando também na área publicitária, é autor de mais de 2.000 jingles.

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