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terça-feira, 22 de julho de 2014

Irineu Batina



Irineu Gomes de Almeida, O Irineu Batina
 circa 1873 Rio de Janeiro
 circa 1916 Rio de Janeiro
Compositor. Oficlidista. Trombonista e executante de bombardino.
Tornou-se conhecido por Irineu Batina, pois vestia invariavelmente uma sobrecasaca comprida. Foi amigo de Alfredo da Rocha Viana, pai de Pixinguinha, tendo freqüentado com assiduidade a chamada "Pensão Viana", situada no Catumbi.
Integrou a Banda do Corpo de Bombeiros desde sua formação, em 1896, atuando sob a regência do compositor Anacleto de Medeiros. Foi um dos freqüentadores do "Cavaquinho de Ouro", ponto de encontro de chorões como Quincas Laranjeiras, Heitor Villa-Lobos, Luís de Souza, entre outros. Foi professor de Pixinguinha, a quem convidou em 1911 a integrar a orquestra do Grupo Carnavalesco Filhas da Jardineira, rancho fundado em 1905.
Em 1906 obteve sucesso com o xote "Os olhos dela", gravado na Odeon pala Banda da Casa Edson. Esta composição recebeu versos de Catulo da Paixão Cearense e foi regravada sete anos depois por Eduardo das Neves como uma modinha. Foi gravada também por Geraldo Magalhães, Artur Castro e Mário Pinheiro. Em 1913, passou a atuar no grupo "Choro Carioca", participando da primeira gravação de Pixinguinha com a obra "São João debaixo d'água", tango de sua próprio autoria, onde atuava ao oficlide e Pixinguinha na flauta.
Algumas de suas composições foram gravadas como o tango "Morcego", o xote "Os olhos dela", a polca "Avenida beira-mar", entre outras. Deixou mais de 30 obras impressas. São maiores sucessos foram "Os olhos dela", "Dainéia" e "O meu ideal". Teve ainda o xote "Princesa de cristal", gravado pela Banda Escudero na Odeon, as polcas "Nininha", "Dainéa" e o tango "São João debaixo d'água", gravados pelo grupo Choro Carioca, entre 1910 e 1913. No mesmo período, gravou pela Favorite Record, ao oficleide a polca "Qualquer coisa", de sua autoria.  

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