Slide

Pesquisar

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Peruzzi



Edmundo Peruzzi
29/6/1918 Santos, SP
3/11/1975 Santos, SP
Regente. Arranjador. Instrumentista (Flautista e trombonista). Compositor.
Iniciou sua formação musical no Conservatório Musical de Santos, onde estudou sob a orientação de Sabino de Benedictis. Foi também integrante da Banda do Corpo de Bombeiros de Santos.
Em 1932, aos 14 anos de idade iniciou a carreira artística e apresentava-se como trombonista em espetáculos circenses. Em 1935, trocou o trombone pela flauta.
Em 1945, fundou "Peruzzi e sua orquestra", passando a atuar em programas da Rádio Gazeta de São Paulo e apresentando-se em bailes realizados nos arredores de São Paulo. No mesmo ano, gravou com sua orquestra seu primeiro disco, pela Continental, interpretando o choro "Perigoso", de Ernesto Nazareth e a valsa "Em pleno estio", de R. Firpo. No mesmo ano, gravou com sua orquestra, com vocal de Armando Castro o samba boogie "Dança do boogie-woogie", de Carlos Armando e o samba "Não tenho lar", de Carlos Armando e Orlando Barros. Gravou ainda, com um quarteto de saxofones o choro "Dedicação", de Orlando Costa, o Cipó. Em 1948, a orquestra apresentou-se também na Rádio Tupi de São Paulo. Em 1951, contratado pela Rádio Mayrink Veiga, transferiu-se para o Rio de Janeiro, lá permanecendo por 10 anos e atuando à frente de várias orquestras radiofônicas. No mesmo ano, assinou com o selo Elite Special e lançou com sua orquestra os mambos "Italianinho", de Willy Franck e Gilberto Gagliardi e "Caruaru", em parceria com Claribalte Passos. Ainda no mesmo ano, acompanhou com sua orquestra a cantora Neide Fraga e o grupo vocal Demônios da Garoa na gravação da marcha "Quando chega o natal", de Sereno e do samba "Reveillon", de Francisco Ávila. No ano seguinte, gravou os frevos "Frevo a jato", de Lourival Oliveira e "Estou queimado", de Levino Ferreira. Em 1953, com sua orquestra se apresentou no Teatro Municipal do Rio de Janeiro executando o "Moto perpétuo", de Paganini em ritmo de samba. Em 1954, gravou com sua orquestra na Columbia o "Baião na África", de sua parceria com Avarese e a barcarola "Rema, rema", parceria com Onízio Andrade Filho.
Foi diretor da gravadora Discobras durante o período de 1957 a 1958. Ainda em 1958, lançou com sua orquestra de danças pela Polydor o samba rock "Rock sambando", de Carlos Armando e Aires Viana e o samba "Agora é cinzas", de Bide e Marçal. No mesmo ano, também na Polydor acompanhou a cantora Dalva de Andrade na gravação do mambo "No azul pintado de azul", de Modugno e Migliacci, com versão de David Nasser e do bolero "Nenca pensei", de José Batista e josé Ribamar. Por essa época, lançou pela Discobras o LP "Violinos e teleco teco". Em 1959, fez a primeira das várias trilhas sonoras que compôs, para o filme "Depois do carnaval", de Wilson Silva, Em 1963, fez a trilha para o filme "O cabeleira", de Milton Amaral. Ainda nesse ano, fez a coordenação artística, a orquestração e a regência da orquestra para o LP "As grandes escolas de samba com orquestra e coro" com gravações dos sambas enredo "Chica da Silva", "Rio dos vice reis", "Mestre Valentim", "Relíquias da Bahia", "Palmares", "Tristeza no carnaval", "Mauá e suas realizações", "Vem do morro" e "Toda prosa". No ano seguinte, realizou excursão para a Argentina. Em 1967, apresentou-se no Paraguai. Em 1968, fez a trilha sonora para "Traficante do crime", filme de Mário Latini. Em 1970, esteve no Peru onde realizou apresentações e fez arranjos para a orquestra do peruano Augusto Valderrama. Lançou ainda, pela Rosicler, o LP "Transa junina".
Como arranjador, realizou gravações para artistas como Orlando Silva, Miltinho, Wilson Simonal, Clara Nunes e outros


Nenhum comentário:

Postar um comentário