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segunda-feira, 21 de abril de 2014

José Rielli



José Rielli
19/11/1885 Pisa, Itália
22/3/1947 São Paulo, SP
Compositor. Instrumentista.
Em 1891, imigrou para o Brasil juntamente com o pai. Desde os 10 anos, começou a demonstrar pendores artísticos. Na cidade de Itu, onde seu pai foi residir, o menino recebeu as primeiras orientações musicais do organista da Igreja Matriz daquela cidade. Tornou-se marceneiro, tendo continuado, entrementes, a estudar piano e harmônica. Desenvolveu a arte de conserto e afinação de pianos e harmônicas.
Em 1914, começou a gravar seus primeiros discos pela gravadora Odeon. Seus primeiros sucessos foram a valsa "Saudades da Lapa" e a mazurca "Às margens do Tietê", ambas de sua autoria, onde executava solos de harmônica. A partir de 1927, passou a integrar o Sexteto Piratininga, primeiro conjunto do qual participou, e com o qual gravou as valsas "Rapaziada do Brás" e "Luar de São Paulo", as duas de Alberto Marino. No mesmo período, gravou a rancheira "Arminda", a valsa-choro "Saudosa Araraquara" e a mazurca "Stella" todas de sua autoria. Em 1930, passou a fazer gravações na Columbia, onde obteve diversos sucessos, como a valsa-choro "Alegrias de primavera", de sua autoria. Em 1931, participou do filme "Coisas nossas", dirigido por Wallace Downey e considerado o primeiro filme brasileiro em forma de revista. Em 1932, como integrante da orquestra Colbaz, regida pelo maestro Gaó, gravou diversas composições de Zequinha de Abreu, entre as quais, as valsas "Nossa padroeira", "Amando sobre o mar" e "Branca", e os choros "Pintinho no terreiro" e "Tico-tico no fubá". No mesmo ano, gravou pela Columbia, a valsa "Alma dolorosa" e a mazurca "Olga", ambas de sua autoria. Em 1936, ainda na Columbia, gravou a valsa "Rapaziada de São Caetano" e a mazurca "Joly", as duas de sua autoria. Em 1939, gravou entre outras composições de sua autoria, a mazurca "Sombras do Império" e a polca "Saltitante". No mesmo ano, algumas de suas composições, entre as quais, a rancheira "Chimarrão", e a polca "Renita", foram gravadas pelo Trio Renito. Atuou nas rádios Educadora Paulista, Cruizeiro do Sul, Cosmos, Record e Difusora, todas de São Paulo. Em 1941, foi o responsável pela organização da Orquestra Típica Rielli, que passou a ser dirigida pelo seu filho e maestro Emílio Rielli. Em 1943, gravou de sua autoria, o xote "Palpitação" e a rancheira "De mi ventana", entre outras. Em 1946, gravou a valsa "Lírios da catedral" e o xote "Saia rodada". No mesmo ano, gravou com Raul Torres e Florêncio, um de seus maiores sucessos, o arrasta-pé "Feijão queimado", de sua autoria e Raul Torres, e ainda hoje uma das músicas mais executadas em festas juninas e tida como uma espécia de hino dessas festas. Atuou com Raul Torres e Florência durante cerca de cinco anos, no programa "Os Três Batutas do Sertão", na Rádio Bandeirantes, tendo gravado ainda "Pingo-d'água", de João Pacífico, grande sucesso de 1946, "Mineirinha" e "Cabocla Tereza", de João Pacífico e Raul Torres, que também ganhou a preferência do público.

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