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segunda-feira, 10 de março de 2014

Sandoval Dias



Sandoval de Oliveira Dias, O Sandoval
 4/5/1906 Salvador, BA
Saxofonista. Trompetista. Clarinetista. Arranjador.
Aos 12 anos, ainda em Salvador (BA), começou a estudar teoria musical, solfejo e harmonia com Vivaldo Figueiredo. Seu pai era músico.
Em 1921, mudou-se para o Rio de Janeiro. Em 1922, já participava da Banda de Música de Arcozelo, interior do Rio de Janeiro, dirigida por ele. Em 1927, trocou o trompete pelo sax tenor.
Em 1929, iniciou a carreira artística tocando na Orquestra Pan American Jazz, no Cassino Assyrio. Pouco depois, excursionou com a Companhia de revistas de Raul Roulien. Como músico de orquestra, teve intensa atuação no Rio de Janeiro a partir dos anos 1930. Nessa época, participou pela primeira vez de uma gravação, tocando sax na música "Deliciosa", junto com a orquestra de Harry Kosarin.
Em 1931, passou a atuar na orquestra da RCA Victor, sob a regência de Pixinguinha. Em 1933, transferiu-se para a orquestra de Napoleão Tavares, que atuava na Rádio Mayrink Veiga. A partir de 1938, passou a tocar em vários cassinos: no da Urca, com a orquestra de Romeu Silva; no de Icaraí, com a orquestra do maestro Sousa e no Cassino Copacabana, com a orquestra de Simon Bountman.
Em 1941, foi contratado pela Rádio Nacional, onde tocou sob a regência dos maestros Léo Peracchi, Radamés Gnattali, Lírio Panicali e outros.
Em 1952, gravou seu primeiro disco, interpretando ao saxofone na Continental os choros "Pé ante pé" e "Amigo pedro", de Radamés Gnattali
Em 1954, gravou seu choro "Saxofone tinhoso", em parceria com Miranda Pinto. Em 1957, organizou seu próprio grupo, Sandoval Dias e seu Conjunto. No mesmo ano, gravou na Todamérica com outro saxofonista de nome Fernando os choros "Dyonéa", de Roberto Martins e "Conversa mole", de Radamés Gnattali.
Em 1960, gravou na Philips com seu conjunto o calipso "Marina", de Rocco Granata e o rock-slow "Mira que luna", de Malgoni e Senec. Na mesma época, lançou o LP "Dançando com Sandoval Dias". Ainda na Philips lançou os LPs "Ao encontro da música", "Dançando com o sucesso" e "Ok para dançar".
Em 1961, deixou a Rádio Nacional e passou a trabalhar na Rádio MEC. Em 1964, passou a integrar a OSN (Orquestra Sinfônica Nacional), com a qual excursionou pela Europa em 1974. Trabalhou na TV Excelsior do Rio de Janeiro, participando da gravação de trilhas para novelas. Fez arranjos para o Quinteto de Saxofones e para vários corais. Gravou ao todo 25 elepês pela Sinter e na Philips, como solista, entre os anos de 1958 e 1969.
 

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