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terça-feira, 25 de março de 2014

Chuca-Chuca




Chepsel Lerner, O Chuca-Chuca
 26/8/1915 São Paulo, SP
 2001 Rio de Janeiro
Instrumentista (Vibrafonista e pianista). Compositor.Começou a interessar-se firmemente pela música aos 10 anos de idade, quando era carregador do violino do irmão que tocava num cinema na cidade de São Carlos, no acompanhamento de filmes mudos. Aprendeu a tocar sozinho.
Começou a carreira profissional depois que a família mudou-se para Niterói, no Estado do Rio. Formou uma orquestra e tocou no Clube Central e no Clube Canto do Rio. Começou a apresentar-se em programas de rádio, entre os quais os de Barbosa Júnior, na Mayrink Veiga. Na Rádio Nacional, acompanhou Lamartine Babo e nomes como Cyro Monteiro, Grande Otelo, Linda e Dircinha Batista, Emilinha Borba, Marlene, Zezé Gonzaga, Ademilde Fonseca e outros. Além de tocar piano, passou a tocar vibrafone. Integrou, então, o conjunto "Os milionários do ritmo", que fez bastante sucesso, tendo se apresentado no Cassino da Urca, no Rio de Janeiro, e Poços de Caldas e Pampulha, em Belo Horizonte. O mesmo grupo se exibiu no Hotel Quitandinha, em Petrópolis, onde permaneceu por 10 anos. Em 1946, com a proibição do jogo e o fechamento dos cassinos, foi para o Rio de Janeiro, onde tocou em boates, clubes e festas. Por essa época, foi convidado para tocar no Cassino Estoril, em Portugal, onde permaneceu por alguns meses. De retorno ao Brasil, passou a se apresentar no Beco das Garrafas, no Rio de Janeiro, cujas casas noturnas estavam em grande evidência, sendo freqüentadas, assiduamente, por nomes como Lúcio Rangel, Antonio Maria, Ary Barroso, Sérgio Pôrto, Rubem Braga, Sílvio Caldas, José Condé, Haroldo Barbosa, Luiz Jatobá e Paulo Mendes Campos, entre outros. Nessa época, adquiriu sociedade na boate Bacará, também no Beco das Garrafas, junto a Gigi do Acordeon, lá permanecendo durante alguns anos. Paralelamente, tocou em festas da alta sociedade carioca e paulista e em recepções para o presidente Vargas, o governador Negrão de Lima e os presidentes Juscelino Kubitscheck e João Goulart. Tocou, também, no Hotel Nacional de Brasília e do Rio de Janeiro. Permaneceu durante 10 anos tocando no Clube Ginástico Português. Participou de gravações com os maestros Lírio Panicali e Radamés Gnattali, entre outros, além de gravações com seu conjunto. Em 1956, gravou pela Mocambo com seu conjunto os pot-pourri "2, 37 de Ary Barroso", com as músicas "Morena boca de ouro" e "No rancho fundo" e "2, 53 de Bororó", com as músicas "Da cor do pecado" e "Curare". Gravou os LPs "Dance com Chuca-Chuca" pela Mocambo e "Uma noite no Montanha Clube", na Continental.

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